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A Aids no Brasil

A Aids no Brasil

No Brasil, já foram notificados cerca de 360 mil casos de AIDS.

Este número representa as notificações feitas desde a identificação do primeiro caso de AIDS, em 1980, até junho de 2004, . A taxa de incidência foi crescente até metade da década de 90, alcançando, em 1998, cerca de 20 casos de AIDS por 100 mil habitantes.

Do total de casos de AIDS, mais de 80% estavam concentrados nas Regiões Sudeste e Sul. O Sudeste é a região mais atingida desde o início da epidemia e, apesar da alta taxa de incidência, a única que mostra uma tendência de declínio desde 1998. Para as demais regiões, tem-se observado aumento das taxas de incidência de casos, principalmente na Região Sul.

Em 2004, pesquisa de abrangência nacional estimou que no Brasil cerca de 600 mil pessoas, entre 15 a 49 anos de idade, vivem com HIV e AIDS (0,61%). Este número está representado por cerca de 209 mil mulheres (0,42%) e 386 mil homens (0,80%).

A mesma pesquisa mostra que quase 91% da população brasileira de 15 a 54 anos citou a relação sexual como forma de transmissão do HIV e 94% citou o uso de preservativo como forma de prevenção da infecção. O conhecimento é maior entre as pessoas de 25 a 39 anos, entre os mais escolarizados e entre as pessoas residentes nas regiões Sul e Sudeste.

Os indicadores relacionados ao uso de preservativos mostram que aproximadamente 38% da população sexualmente ativa usou preservativo na última relação sexual, independentemente da parceria. Este número chega a 57% quando se consideram apenas os jovens de 15 a 24 anos. O uso de preservativos na última relação sexual com parceiro eventual foi de 67%. A proporção comparável em 1998 foi de 63,7%.

O país tem acumulado cerca de 170 mil óbitos por AIDS até dezembro de 2003. Até 1995, a curva de mortalidade acompanhava a de incidência de AIDS, quando atingiu a taxa de 9,7 óbitos por 100 mil habitantes. Após a introdução da política de acesso universal ao tratamento anti-retroviral, observou-se queda na mortalidade. A partir de 2000, evidencia-se estabilização em cerca de 6,3 óbitos por 100 mil, embora essa tendência seja bem mais evidente na Região Sudeste e entre os homens. Além disso, entre 1993 e 2003, observou-se um aumento de cerca de cinco anos na idade mediana dos óbitos por AIDS, em ambos os sexos, refletindo um aumento na sobrevida dos pacientes.

  A AIDS NO MUNDO

Conforme o relatório anual do Programa Conjuntos das Nações Unidas sobre HIV/Aids, existem no mundo aproximadamente 40 milhões de pessoas vivendo com HIV/Aids. Esse número inclui os 4,9 milhões estimados de pessoas que adquiriram o HIV durante 2004.

O número de pessoas que vivem com o HIV aumentou globalmente em comparação com os dos anos anteriores e os aumentos mais marcados foram em regiões da Ásia Oriental e da Europa Oriental e da Ásia Central. O crescimento foi de 50% e de 40%, respectivamente (principalmente na China).

A África Subsaariana é a região mais afetada, com aproximadamente dois terços do total mundial (25,4 milhões de pessoas com o HIV), desse número três quartos são do sexo feminino. Para uma abordagem minuciosa em relação aos números da AIDS no mundo, por gentileza consultar o relatório, publicação da Unaids.

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